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  • Foto do escritorHeitor Kuser

Perfil dos Corretores de Imóveis 2024

Atualizado: 22 de ago.

O Sistema COFECI-CRECI, fez uma pesquisa em meados de maio de 2024, teve como objetivo entender os hábitos de consorciados e conhecedores do sistema de consórcios, além de analisar suas potencialidades. O estudo foi dividido em duas fases: quantitativa e qualitativa.

Compilamos aqui as informações mais relevantes desta pesquisa para o mercado imobiliário. Foram feitas 9.261 ligações, utilizando a base de corretores cadastrados do COFECI

Perguntas e Respostas

Perfil Corretores



A profissão de corretor tem se tornado cada vez mais atraente, especialmente devido ao aumento de renda nos últimos 14 anos. Isso atrai profissionais mais qualificados, muitos dos quais não precisam de renda complementar. Aproximadamente 33% dos corretores falam outros idiomas, e quase 20% sempre sonharam em seguir essa carreira. A satisfação é alta, com 96% expressando orgulho e 83% satisfação na profissão.


Dados Gerais

Escolaridade


Imóveis



Motivação


A crença que o corretor ganha acima da média é verdadeira. Mais de 90% dos corretores ganha acima de R$ 3.422 que é média do brasileiro segundo a Toro investimentos. Sendo 19% do corretores entre os 5% mais ricos do país (rendimentos acima de R$ 10.000).



Profissão


Outras Atividades


Faturamento


Eventos


Ferramentas Digitais


A análise da comunidade de corretores no Brasil revela um perfil profissional que é predominantemente masculino e com alta qualificação acadêmica. Com 68% dos profissionais sendo homens, a profissão continua a ser dominada por este gênero, contrastando com o equilíbrio de 49% observado no contexto nacional. A maioria dos corretores são casados ou solteiros, e a maioria tem filhos, com a estrutura familiar mostrando uma concentração em ter 1 ou 2 filhos.

A demografia racial dos corretores também é distinta, com 92% se identificando como brancos ou pardos, enquanto a representação de negros é menor do que a média nacional. A maioria dos profissionais não tem outra ocupação e é graduada, mas a formação superior adicional é rara. A posse de imóveis próprios e quitados por 62% dos corretores sugere estabilidade financeira significativa.

O principal atrativo para a profissão é a promessa de altos rendimentos, o que está alinhado com o alto nível de orgulho (96%) e satisfação (83%) demonstrado pelos corretores, além de um número considerável que sempre sonhou em seguir essa carreira. A maioria dos corretores opera por conta própria ou em imobiliárias, com uma ênfase em imóveis prontos em vez de lançamentos.

Apesar da auto percepção de aptidão para avaliação de imóveis, há uma demanda por maior capacitação. A experiência em leilões e imóveis de banco é limitada, indicando áreas pouco exploradas. O interesse por diversificação e a possibilidade de receber comissões para vendas ou indicações de produtos e serviços é significativo.

O mercado de corretores é competitivo, com a maioria realizando menos de 10 vendas anuais e uma renda média abaixo de R$ 7.000 por mês. A preferência por eventos presenciais e a predominância de Facebook e Instagram como ferramentas digitais ressaltam o perfil ativo e engajado dos profissionais.

Em conclusão, a profissão de corretor no Brasil é marcada por uma predominância masculina e alta satisfação profissional, com uma clara motivação financeira e um mercado competitivo. Há uma tendência para maior capacitação e diversificação, embora a maioria se concentre em práticas tradicionais e no uso de ferramentas digitais estabelecidas. Fonte: Sistema COFECI-CRECI e Real Estate Intelligence


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